banner

FILOSOFIA # A GRAVIDADE DA MENTIRA

novembro 28, 2019

A GRAVIDADE DA MENTIRA

Ex 23, 7: Da falsa acusação te afastarás; não matarás o inocente e o justo, e não justificarás o culpado.
Provérbios 12, 22: Abominação para o Senhor são os lábios mentirosos, o seu favor é para os que praticam a verdade.
1 João 2: 3-4; E sabemos que o conhecemos por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: "Eu conheço", mas não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele.

Mentir é um dos pecados mais graves, aos olhos de Deus, como nos diz o livro dos provérbios (de fato entra em um dos mandamentos do decálogo dado por Deus a Moisés). E deve ser assim porque, ao contrário de outros pecados, que permanecem em si mesmo - embora todos afetem o corpo místico de Cristo - esse pecado, em particular, não afeta apenas a pessoa que mente, perdendo sua credibilidade, mas também tenta diretamente contra a boa fé da pessoa enganada e, consequentemente, a inocência da pessoa.
Às vezes, a pessoa mentirosa prejudica não apenas um indivíduo (o que não é pouco, pois, ao mentir, chega a acabar com o equilíbrio emocional de muitas pessoas); de modo que, você pode fazer isso com multidões. Isso acontece quando o mentiroso é um político, um sacerdote, um professor, um policial, um pastor etc., pois, com sua imagem, envolve a instituição ou o grupo que serve e representa.

De fato, não são poucas as pessoas que deixam de confiar nas instituições quando alguns dos que exercem seus cargos mais relevantes mentem repetidamente, ou seus sofistas não estão alinhados com seu estilo de vida. E não apenas isso, mas o que arrasta, até a sua inconsistência, uma vez que a pessoa defraudada, se carecer de fortes convicções (que só podem ser sustentadas quando temos um senso de vida transcendente), acaba imitando o comportamento do mentiroso e, portanto, afetando esse indivíduo, da mesma maneira, o grupo de pessoas com quem ele interage em sua vida cotidiana, isto é, semeando a desconfiança de todos contra todos.
Isso é observado, especialmente, nos países desenvolvidos, se você se der conta, em demasiadas ocasiões, você pode ver nas pessoas que atravessa a rua com um rosto tenso e uma aparência rígida, quase desafiadora. Hoje não só se mente, mas temos chegado a uma degradação moral, que a mentira e o mentiroso são aplaudidos com um eufemismo que tem o nome de pós- verdade.
Perante esta perspectiva, já não interessa para nada a moral que nos edifica como indivíduos e como sociedade, nem a realidade, nem a ciência, nem a história, nem a tradição, nem a lei, nem a comunhão com Deus; se por acaso estamos interessados em algo, é para o bem-estar social, pois para alguns concede votos e para outros uma boa imagem ou reputação.
Afinal podemos entender claramente que infelizmente, temos substituído Deus pela criatura; e ao hedonismo e à economia pelos valores que emanam da Palavra de Deus e que são os únicos que podem realmente transformar a pessoa e, por extensão à sociedade, se você acredita, volte seu olhar para a vida dos santos ( pessoas de carne e osso, como os demais, que transformaram o ambiente e, às vezes, o curso da história ao qual fizeram parte).
A perda de fé (se é que alguma vez teve uma) e uma doutrina "lite", acomodatícia, de moral da situação e relativista, tem perpetuado "bons paternalistas", de conveniência com os pecados sociais e individuais que me despertaram questões e dúvidas, chegando assim a uma conclusão de que este grau de corrupção e imoralidade no qual vivemos, em parte, tem muito a ver com todas as instituições que durante várias décadas, talvez gerações, foram responsáveis pela educação de crianças, de jovens e, também, dos adultos.
Portanto, façamos um mea culpa, vamos começar de novo (com o pouco que nos resta) e dar a importância e o valor que tem, em si mesmo o sagrado,e em cujas mãos o colocamos; especialmente, à Palavra de Deus e uma vida proporcional a ela. Mas, por outro lado, como vamos dar esse valor se não a conhecemos e como isso influenciará uma mudança na minha vida e na sociedade, se eu não a meditarmos, e como vamos meditá-la, se eu não lhe dedico tempo e me recolho em oração como fazia Jesus e Maria, para deixar-me surpreender por meio da leitura da Sagrada Escritura? Finalmente, volto novamente à Palavra de Deus (Mateus 4,4) .Jesus respondeu: - Está escrito: "O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus".

You Might Also Like

0 Comments

AUTOR

authorOlá, meu nome é Fabio José da Silva. Sou Blogueiro, Católico formado em filosofia e teologia. Meus assuntos de interesse neste blog são: Espiritualidade, Vida Monástica, Hesicasmo, Filosofia, Teologia e Catequese. PAX!!!
Saiba mais em nossas Redes Sociais →



Postagens Mais Visitadas

recent posts

Pinterest

Siga nosso Twitter

Curta nossa página no Facebook

Flickr Imagens

SIGA NOSSO INSTAGRAM